segunda-feira, 23 de maio de 2011

Matemática

Você sabia que existem algumas interfaces educacionais que podem auxiliar na aprendizagem da matemática ?

acessem os links abaixo e veja se gosta da experiência:

http://www.manualdomundo.com.br/tabuada-do-nove-com-as-maos
http://rived.mec.gov.br/atividades/matematica/
http://www.ime.usp.br/~leo/imatica/historia/

Interfaces

O que você sabe sobre interfaces?

Interfaces

Com o advento da tecnologia, a educação de um modo geral, mas de
forma particular a EAD, ganhou um grande aliado no processo de construção
do conhecimento, pois a partir do desenvolvimento das interfaces gráficas de
usuário, as tecnologias da informação, tais como os computadores e P.D.A.s,
tornaram-se ferramentas multitarefas. Atendendo desde pequenas demandas
operacionais, como a digitação de textos, até a intermediação da comunicação
entre pessoas, os computadores, hoje, correspondem às novas tecnologias de
comunicação e de ferramenta de aprendizagem.
Adequar um objeto funcional ao seu usuário, através da estética, é o que
caracteriza o sucesso em um trabalho de design, contudo, tal estética pode
estar na simplicidade de um trabalho que se vale da pureza das formas
básicas, ou em uma atitude anticonvencional, que desconstrói todos os
métodos anteriores e cria uma nova forma de expressão. A adequação ao
usuário ocorre quando o designer utiliza os elementos com os quais o usuário
se identifica, seja essa identificação um processo racional e consciente, dotado
de contexto, ou uma ação que trabalhe a questão do “espiritual na arte”, uma
motivação emocional que gera sensações em quem observa.
As interfaces gráficas de usuário, que correspondem a um meio de interação
entre o usuário e o computador, formam o sistema homem-tarefa-máquina. A
relação principal está na questão da tarefa como elemento definidor da ação do
homem dentro do sistema, e da máquina como extensão do seu usuário.
O termo Interface tem uma série de significados diferentes, significados
estes que foram ampliados ainda mais com o advento das novas tecnologias,
desde os computadores pessoais até os mais recentes telefones móveis que
integram a tecnologia de armazenamento de dados, mesclando o celular e os
PDAs (Personal Digital Assistant, como o Palm-OS) em um único aparelho. Os
usuários dessas novas tecnologias detêm o controle de todas essas funções
através da utilização das Interfaces Gráficas de Usuário (G.U.I.), ou
simplesmente Interface. Este termo, de acordo com o dicionário, significa um
ponto comum, uma divisa ou fronteira entre duas coisas. Isso direciona as
G.U.I.s para a função de ponto de interconexão entre o usuário e a tecnologia,
para um sistema de interação entre o homem e a máquina. O que explica,
então, as funções de qualquer interface homem-máquina é a definição de
sistemas.
A definição de sistemas para sistemas operacionais é o conjunto de
elementos e suas relações uns com os outros, e com seu ambiente de maneira
a formar um todo, de modo que se torne um sistema: (a) sinérgico no qual
todos os seus elementos têm ações que buscam um mesmo objetivo; (b)
integrado, quando a alteração de um dos elementos
ocasiona a alteração de um ou mais elementos ou de todo o sistema e
finalmente (c)
interativo, os elementos interagem, atuam através da comunicação entre eles.
Uma interface é tanto melhor quanto mais atenda ao seu usuário padrão,
ou seja, uma interface torna-se tanto mais eficiente quanto mais ela é fácil de
usar
para apreendê-la, quando o usuário sente-se à vontade nela e quando ele
consegue tirar proveito de todas as funcionalidades oferecidas pelo sistema;
daí o conceito de usabilidade que vem sendo empregado para avaliar sistemas.
A própria palavra já o define – usável, apropriado para o uso.
Alguns princípios básicos devem ser levados em consideração, entre eles:
por seus usuários típicos: quando não são necessários grandes esforços
2.1. Organização da informação: proximidade e afastamento
Organizar a informação é o objetivo do desenho gráfico. Podemos organizar a
informação criando uma relação entre os elementos através da proximidade.
Itens ou conjuntos de informações que possuem alguma relação devem ser
aproximados e, de maneira inversa, itens ou conjuntos de informações que não
estão relacionados não devem estar próximos (Williams, 1995).
2.2 Organização da informação: contraste
Uma maneira de dar destaque à informação e oferecer um atrativo visual à
página é criar situações de contraste. Para que o contraste seja realmente
eficaz, ele deve ser forte (Williams, 1995).
2.3 Organização da informação: equilíbrio simétrico e assimétrico
Da mesma forma que a proximidade, o alinhamento é uma forma de
organização. Um bom desenho faz com que cada elemento da página tenha
alguma ligação visual com outro elemento. Ao alinhar os elementos em uma
página, é criada uma linha invisível que os une.
2.4. Simplicidade: a meta do projeto de páginas.
pág.97). Porém, a simplicidade no desenho não é apenas questão tempo de
carregamento da página, ela também proporciona uma sensação de clareza da
informação.
A simplicidade deve ser a meta do design de uma página”. (Nielsen, 2000,
2.5. Mas nem tão simples assim: bom desenho significa credibilidade
2000, pág. 92). Segundo Keller e Burkman (1999), um bom design ajuda a
obter e a manter a atenção do leitor, estabelecendo credibilidade em relação ao
sucesso no uso do material.
Uma das principais metas do webdesign é estabelecer credibilidade” (Nielsen,
2.6. Eficiência: a
web é cultura da impaciência
Aplicações eficientes executam o máximo de trabalho com um mínimo de
informação dos usuários (Torgnazzini, 2003)
usuário deve executar para acessar o que deseja deve ser reduzida ao mínimo.
O desenho da interface deve proporcionar ao usuário o máximo de eficiência e
conforto com o mínimo de aprendizado e de fadiga, utilizando a experiência
anterior do usuário.
. A quantidade de etapas que o
2.7. Consistência: identidade visual do ambiente
Os elementos da interface devem ser consistentes em todas as telas do
site
(Torgnazzini, 2003). A repetição de elementos gráficos oferece consistência à
página. Algum aspecto do desenho, repetindo-se no material inteiro, oferece
um sentido de unidade; o elemento repetido pode ser uma fonte em negrito, um
fio grosso, um elemento gráfico, algum formato específico, relações espaciais,
barra superior quando possuir uma, uso de cores etc.
2.8. Uso de Padrões: redução do custo cognitivo
“Na verdade, o usuário não precisa aprender nada desde que o elemento de
interface comporte-se exatamente da forma que o usuário está acostumado”
(Nielsen,2000, pág.188). Depois que algo passa a ser suficiente e amplamente
usado, torna-se uma convenção.
2.9. Layout: espaços em branco
“Páginas com bom design fazem uso de muito espaço em branco – como
margens, espaços de separação entre o cabeçalho e o corpo do texto (...).”
(Misanchuk,1992, pág.174).
2.10. Legibilidade: o conteúdo a ser aprendido
“Tudo – design e conteúdo – falham quando os usuários não conseguem ler o
texto.”
importantes, se não, o mais importante quando se deseja estabelecer uma
comunicação direta com o usuário. Em
em ler o texto, com certeza, ficará desmotivado e isso irá prejudicar sua
aprendizagem.
(Nielsen, 2000, pág.125). A legibilidade é um dos aspectos maise-learning, se o aluno tiver dificuldade

terça-feira, 10 de maio de 2011

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, TUTORIA E DESAFIOS


A partir do  século XX, o tutor assumiu o papel de orientador e acompanhante dos trabalhos acadêmicos, e é com este mesmo sentido que incorporou aos atuais programas de educação a distância (Sá, 1998).
A idéia de guia é a que aparece com maior força na definição da tarefa do tutor. Em vários textos aparece definido  como o “guia, protetor ou defensor de alguém em qualquer aspecto”, enquanto o professor é alguém que “ensina qualquer coisa” (Litwin, 2001:93).
O bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução, e não apenas mostrar a resposta correta; oferecer novas fontes de informação e favorecer sua compreensão. “Guiar, orientar, apoiar” devem se referir à promoção de uma compreensão profunda, e estes atos são responsabilidade tanto do docente no ambiente presencial como do tutor na modalidade a distância. Mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender, concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem” (Perrenoud, 2000:139).
É preciso superar a postura ainda existente do professor transmissor de conhecimentos. Passando, sim, a ser aquele que imprime a direção que leva à apropriação do
conhecimento que se dá na interação. Interação entre aluno/aluno e aluno/professor, valorizando-se o trabalho de parceria cognitiva, elaborando-se situações pedagógicas onde as diversas linguagens estejam presentes.
A tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o ensino-aprendizagem. Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa sua tarefa docente transmitida através do material didático, dos grupos de discussão, listas, correio eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação. Assim, torna-se possível traçar um perfil completo do aluno: por via do trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso e da aplicação do conhecimento pós-curso.
Um melhor resultado do processo de aprendizagem na EAD passa, necessariamente, pela qualidade da interatividade que se estabelece entre os elementos que compõem o ambiente de aprendizagem. E este ambiente não se refere somente as ferramentas de suporte, de web, mas também na perspectiva da aprendizagem colaborativa. O tutor precisa ter a sensibilidade para “decifrar” seus alunos, observando o perfil de cada um, analisando suas participações, sua capacidade de se interagir, suas contribuições para o processo de aprendizagem.
O grande desafio é manter os alunos motivados, interessados no conteúdo abordado, desafiá-los a romper as barreiras do material impresso e buscar ir além, mas principalmente promover a interatividade. Para que esta interatividade efetivamente aconteça é o tutor deve se utilizar das ferramentas de chat, fóruns, vídeos, e-mail´s e sobretudo estar atento à participação do aluno, às suas colocações, aos pontos levantados, às criticas, enfim neste momento é muito importante o feedback do tutor. Os alunos precisam de uma resposta. È fundamental que o tutor dê este retorno, para que o aluno se sinta motivado a seguir em frente, e a partir daí vá criando seus laços e desertando para uma pesquisa além do ambiente de estudo. A interatividade entre alunos também é importante de ser observada, pois a partir das idéias de cada um que podem ser concordadas ou discordadas, o conhecimento vai sendo traçado, ampliando os horizontes. Os diálogos tutor/aluno e aluno/aluno devem ser estimulados, desafiadores, mas sobretudo construtores. Intervir na hora certa, ponderar, mas sobretudo respeitar o ritmo de cada um, valorizando o que há de bom e corrigindo o que não está tão bom assim.
Essa modalidade de ensino exige muita disciplina dos alunos, pois eles têm que construir sua autonomia, sua rotina de estudos, afinal são independentes. Cabe ao tutor mostrar os melhores caminhos que os levem a superar os obstáculos que vão surgindo. E esta autonomia não deve significar solidão, pois o aluno autônomo deve aprender a trabalhar em equipe, pois a distância física é apenas uma condição.
As relações que os alunos estabelecem com sua própria aprendizagem também apresentam variáveis. Alguns demonstram mais interesse em dominar o conteúdo, vão além do proposto, outros simplesmente cumprem as tarefas solicitadas.
As participações nas ferramentas de interatividade devem ser avaliadas pelo tutor com muita atenção e cuidado, observando a qualidade das participações, ao foco da discussão, e sobretudo,  mediando eventuais conflitos que possam surgir nas discussões, levando em conta o grande poder que as palavras exercem nesse ambiente de aprendizagem e de construção de relações pessoais.
Os alunos devem ser levados ao exercício de se colocar no lugar do outro, ver com os olhos do outro, sob outro ponto de vista, enfim encontrar outros caminhos que levem ao local desejado, sempre respeitando as diferenças, os limites de cada membro do grupo, a opinião do tutor, que deve apontar as vantagens e desvantagens do uso das tecnologias disponíveis .
E ao final pensar juntos, compartilhar das mesmas idéias, chegarem a um objetivo comum, que é o aprendizado.
Para que a tutoria e a autonomia do aluno fluam de forma harmônica, é importante que o tutor conheça perfeitamente que posicionamento lhe reserva o ambiente interativo específico onde irá encontrar com seus alunos. As atitudes do tutor devem estar voltadas para que os alunos não desistam frente aos primeiros obstáculos, os alunos precisam sentir segurança, ter apoio, respaldo, até que de fato consigam se organizar quando ao tempo a ser dedicado em cada tarefa, à organização do material, a participações de ações coletivas, como atividades em grupos, chat´s, fóruns, etc...
Segundo Piaget “ autonomia é um procedimento de educação social que tende, como os demais, a ensinar os indivíduos a sair do egocentrismo para colaborar entre si e submeter-se às regras comuns”. Esta definição de Piaget nos leva a refletir muito profundamente na autonomia, pois o fato dar aulas não serem presenciais, não significa que o aluno não tenha regras à cumprir, ao contrario a autonomia deve levá-lo a estar apto a, cooperativamente, construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeadas pelo respeito mútuo.
O grande desafio é levar os alunos a desenvolverem hábitos de pesquisa, que lhes permitam manter a motivação, para aprender e encontrar métodos de estudo adequados às suas próprias necessidades. O aluno tem como objetivo principal sua participação ativa no processo de aprendizagem.
Obviamente que na prática, nem tudo é tão fácil como parece, não há regra geral para a construção da autonomia, ela deve ser buscada, trabalhada de acordo com o perfil de cada aluno, e em determinados momentos há a necessidade da intervenção do tutor nas atividades, nós fóruns, para esclarecer algumas dúvidas, para amenizar eventuais conflitos, para direcionar o foco quando este estiver se desviando do proposto, mas sobretudo para motivar, elogiar, criticar positivamente, a fim de que o aluno não se sinta “sozinho”, isolado, sem rumo, à deriva e vá se disciplinando, se conhecendo, ultrapassando seus limites, rompendo as barreiras do conhecimento.
O tutor na função de facilitador do processo no ambiente da EAD é ao mesmo tempo um orientador, desafiador, deixando de ser um mero provedor de informações para ser gerenciador de entendimento. Assim na construção do saber, a tutoria trabalha em estruturar, orientar, estimular e provocar o aluno a construir o seu próprio saber. Importante lembrar que a autonomia é na verdade um processo, está presente desde o início do processo educativo, precisa ser reconhecida e incentivada, trabalhada e melhorada sempre.
Nosso papel como tutores de EAD é justamente possibiltar ao aluno a capacidade de “aprender a aprender”, através do desenvolvimento da compreensão “ do como e do porquê” as coisas acontecem. Cada um de nós, tutores e alunos, traz bagagens culturais, linguagens, expectativas, etc. A construção de uma verdadeira relação dialógica na tutoria é necessária, uma vez que nosso sucesso está diretamente relacionado à esta interação sutil e pessoal com cada um. A tarefa é ardua, mas o resultado é compensador.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEDEIROS, Leila.MACEDO,Margarete.AMARAL,Sergio.RIBEIRO, Vera.”Sistemas de Tutoria em Cursos a Distância”.
ROSA, Dalva E.Gonçalves. SOUZA, Vanilton Camilo de. FELDMAN, Daniel.”Didática e Praticas de Ensino: Interfaces com diferentes saberes e lugares formativos.Rio de Janeiro: DP&A,2002.

PERRENOUD, Philippe. “Construindo Competências”. In Revista Fala Mestre!Setembro de 2000.
LITWIN, Edith (org). Educação a Distância: Temas para Debate de uma Nova Agenda ducativa. Porto Alegre, Artmed, 2001.

SÁ, Iranita M. A. Educação a Distância: Processo Contínuo de Inclusão Social.
Fortaleza, C.E.C., 1998.



Vencendo desafios

Este blog é um exercício, para mim um desafio, da disciplina de ambientes virtuais e midias de comunicação do curso de pós graduação que estou cursando.